terça-feira, 7 de junho de 2016

De uma das janelas avisto o mar, escuro e húmido o seu rumor de fundo presente no frio dos vidros.

A porta hoje está mais longe, desaprendi de nadar, cresci dentro de casa, tudo lá fora me parece pequeno, como uma certeza inacabada. 

Reacendo o vento, suas feridas, estilhaços soltos de luz que a noite adormece. Sei que um dia estarás no meu peito dentro de minha casa.

Rodrigo Dias


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